quarta-feira, 28 de março de 2012

Indian feita 100% em madeira

Já imaginaram uma moto, em tamanho real, feita 100% em madeira? Eu nunca tinha imaginado até ver esse vídeo.
O artista construiu, construiu não, vamos mudar o verbo. O artista concebeu uma Indian Chief durante 10 anos, totalmente feita em madeira. Reparem nos detalhes dos pedais, cabos e no motor. Ficou linda !


terça-feira, 27 de março de 2012

CET começa a usar pistola-radar para multar motocicletas em SP

Aparelho registra imagem de motociclista que excede limite de velocidade.
Equipamento começou a ser testado na semana passada.


Agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) começam a utilizar radares portáteis para multar motociclistas que desrespeitaram os limites de velocidade nesta segunda-feira (26). O chamado "radar-pistola" será utilizado inicialmente nas vias com maior número de acidentes envolvendo esse tipo de veículo na capital paulista.


Segundo a CET, nessa primeira etapa, a fiscalização será realizada em 65 locais, em várias regiões da cidade, envolvendo 150 agentes de trânsito.
Para registrar a imagem do motociclista infrator, os agentes deverão apontar o radar portátil para a parte traseira da moto, junto à placa. Segundo a CET, a imagem só será capturada quando o motociclista exceder o limite de velocidade permitido na via.


A utilização de radares portáteis tem o objetivo de reduzir o número de acidentes e mortes envolvendo motocicletas. Atualmente, as motocicletas representam 12% da frota de veículos registrados na cidade de São Paulo, acima de ônibus e caminhões.
No período de 2005 a 2010, houve um aumento de 46% nas ocorrências de acidentes que envolvem motocicleta. Durante o ano de 2010, foram registradas 478 mortes de motociclistas vítimas de acidentes de trânsito.
De acordo com o relatório anual de balanço de mortes da CET, em 2010, a categoria de motociclistas foi a única a apresentar crescimento (de 11,7%) na comparação com o ano anterior. Em 2009, foram registradas 428 vítimas fatais nesse segmento.


Fonte: G1

segunda-feira, 26 de março de 2012

Harley-Davidson amplia fábrica em Manaus para atender só o Brasil


A americana Harley-Davidson inaugurou, na manhã desta segunda-feira (26), nova fábrica em Manaus para atender exclusivamente ao mercado brasileiro. A unidade, que possui 10 mil m² e tem capacidade para produzir cerca de 500 motos por mês, irá fabricar 20 dos 21 modelos atualmente vendidos, além de dois modelos exclusivos para polícia e forças armadas. 

O novo prédio está localizado no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus, e foi inaugurado pelo presidente CEO da Harley-Davidson, Keith Wandell, e por executivos mundiais da marca. Wendell destacou a estratégia da empresa, que é a de fortalecer a relevância da marca no mercado, com a oferta de novos produtos e de alta performance. "Queremos oferecer a todos uma experiência única. Estamos focados não somente em nosso público tradicional, mas nos jovens e nas mulheres", destacou. 
Além do Brasil, a Harley está implantando fábrica na Índia, também para atender o mercado interno. Participar ativamente dos mercados emergentes é o principal foco da marca, disse Mark. "O Brasil está entre os dez maiores mercados do mundo e este cenário promissor nos dá condições de apostar em novos desafios", afirmou.

A empresa está instalada em Manaus desde 2001, mas o prédio estava pequeno para a demanda exigida. O novo empreendimento foi construído dentro das necessidades industriais e comerciais, explicou o diretor industrial Celso Ganeko. "Este novo prédio é amplo e dá condições de operar com mais rapidez e sinergia. Os equipamentos e pessoal estão preparados para trabalhar em grandes e pequenas demandas, conforme o desempenho do setor comercial", disse. A fábrica gera 110 empregos diretos e outros 140 indiretos. 

Fonte: G1


segunda-feira, 19 de março de 2012

Radares-pistola começam hoje a flagrar motos

A fiscalização das motos vai aumentar em São Paulo. A partir da próxima segunda-feira, dia 26, 25 novos radares - fixos e móveis - começarão a ser gradativamente usados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para vigilância eletrônica desses veículos, que estão entre os que mais provocam mortes. Hoje a empresa dará início à operação dos seis primeiros aparelhos do lote, mas em caráter educativo (sem multa). São radares do tipo pistola, inéditos na cidade

Equipados com mira a laser, tela sensível ao toque e três câmeras, os equipamentos - prometidos há quase dois anos - estarão à disposição dos agentes da CET para utilização em 65 pontos da capital, em vias como as Marginais do Tietê e do Pinheiros, a Radial Leste e as Avenidas Nove de Julho, Ricardo Jafet e Jabaquara. Além deles, a CET começará na semana que vem a operar os 19 radares fixos instalados sob viadutos e passarelas de avenidas como a 23 de Maio e a Aricanduva.

Segundo a CET, os radares-pistola foram locados por um ano ao custo de cerca de R$ 225 mil. Os pontos de fiscalização foram escolhidos com base na incidência de acidentes. A meta do aperto à fiscalização é reduzir a letalidade das motocicletas - entre janeiro e outubro do ano passado, 436 motociclistas morreram nas vias paulistanas.

Cerca de 150 marronzinhos estarão aptos para operar as pistolas. Cada agente segurará o radar, mirado para a via, por 15 minutos - depois, ele será rendido por um colega, que desempenhará a função pelo mesmo período, alternando o trabalho ao longo do turno. Quando um veículo passa, o fiscal aciona o gatilho do radar, o que faz com que o mecanismo calcule a velocidade da moto. Se ela estiver acima da permitida, a imagem com a placa do infrator ficará registrada no cartão de memória da pistola, descarregado diariamente na gerência regional de trânsito.

Para o presidente da Comissão de Trânsito da OAB-SP, Maurício Januzzi, os radares-pistola devem ficar em pontos que possam ser vistos pelos condutores. "Embora não haja mais necessidade de ter placa indicando radar, os agentes devem estar visíveis." Já o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito, Silvio Médici, não concorda. "Enquanto juristas filosofam sobre a questão, milhares morrem no trânsito todo ano." Uma das vantagens do radar-pistola apontadas por ele é a flexibilidade. "A pessoa não sabe exatamente onde ele é operado." Isso, explica, traz um poder de fiscalização maior.

Fonte: Estadão

sexta-feira, 16 de março de 2012

Audi negocia a compra da Ducati

por ai em duas rodas audi-ducati
Audi - Ducati



A Audi está negociando a compra da fabricante italiana de motocicletas Ducati, afirmaram à Reuters ontem fontes familiarizadas com o assunto.

A unidade de carros de luxo da Volkswagen está em negociações avançadas com a Investindustrial, grupo italiano de private equity controlador da Ducati, disse uma fonte. Outra fonte confirmou que Audi e os donos da Ducati estão em negociações.

A Audi estaria neste momento realizando o processo de due diligence (avaliação dos ativos) e deve tomar uma decisão sobre a compra até meados de abril, de acordo com uma das fontes.

Volkswagen, Audi e os controladores da Ducati não quiseram comentar o assunto.

A Investindustrial havia afirmado no início deste mês que estava procurando um "sócio de nível mundial" para a Ducati. O presidente da Volkswagen, Ferdinand Piech, lamentou repetidas vezes não ter recomprado a marca quando estava à venda durante períodos de crise.

Campeã mundial. Fundada em 1926, a Ducati venceu, nos últimos 60 anos, 17 campeonatos de construtores no Mundial de Motociclismo.

A empresa tem entre seus clientes atores como Tom Cruise e Brad Pitt. O próprio Ferdinand Piech - que é neto do projetista do Fusca, Ferdinand Porsche - é dono de uma moto da marca.

Fonte: Estadão




segunda-feira, 12 de março de 2012

Apreensão de motos aumenta 400% só na capital

O cerco contra as motos em São Paulo foi apertado. Estatísticas da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET)mostram que o número desses veículos apreendidos na capital aumentou cinco vezes, superando, pela primeira vez, o de carros rebocados. Foram 34.513 em 2011, ante 6.468 no ano anterior. A explicação do órgão de trânsito para o movimento é a intensificação das blitze da Polícia Militar com foco nas motocicletas.
Os bloqueios, iniciados há quase um ano, têm acontecido diariamente, e são feitos pelo Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) e por batalhões espalhados pela cidade. As autoridades afirmam ter dois objetivos com a operação, denominada Cavalo de Aço. O primeiro é reduzir a quantidade de ocorrências policiais envolvendo motos, em crimes como os da "saidinha de banco". O outro é ampliar a segurança viária.

Isso porque, nos últimos anos, as motocicletas foram o segundo grupo de veículos que mais estiveram envolvidos em acidentes fatais na cidade, perdendo só para os carros. Proporcionalmente, porém, a participação delas nesses eventos foi muito maior. Em 2010, por exemplo, os automóveis, que representavam 73% da frota da capital, se envolveram em 48% dos atropelamentos com morte. As motos, 12% do total de veículos, em 25%.

De acordo com o capitão Cleodato Moisés do Nascimento, porta-voz do Comando de Policiamento da Capital, aspectos de manutenção das motos também são averiguados em todas as blitze. "São pontos como pneu careca, placa ilegível, falta de retrovisor e licenciamento do veículo." Ele diz que irregularidades assim respondem pela maioria das apreensões. "Elas têm um caráter administrativo." A menor parte dos reboques ocorre por a atitudes criminosas, como o transporte de armas no baú.

Motos caras. Uma das estratégias da PM nas blitze é "pinçar" as motos mais caras de propósito. Segundo o tenente Alex Ang, a intenção é alertar condutores desleixados e bandidos oportunistas. Um exemplo: uma operação na sexta-feira, sobre a Ponte das Bandeiras, na zona norte, entre as 11h10 e as 12h10, abordou 60 motoqueiros e terminou com quatro motos apreendidas. Entre elas, se destacava a Kawasaki Versys de cerca de R$ 30 mil de um publicitário que acabara de chegar de Brasília. Sua presença no guincho foi uma surpresa para ele, que estava com o licenciamento atrasado. "É a primeira vez que sou parado numa blitz em dez anos andando de moto."

O diretor administrativo da CET, coronel Luiz Alberto Reis, observa que 60% das irregularidades encontradas entre os motociclistas abordados são de falta da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). "A moto é apreendida e só pode ser retirada se aparecer alguém habilitado."
Os veículos são levados para dois pátios: na Praça Alberto Lion, no Cambuci, zona sul, e no Aricanduva, zona leste. Eles estão lotados de motos. A CET divulgou que as zonas sul, leste e norte são as que registram mais apreensões.
Gilberto Almeida dos Santos, presidente do Sindicato dos Mensageiros Motociclistas do Estado (Sindimoto), defende a iniciativa. "Tira motos irregulares que poderiam levar a acidentes. É também um jeito de disciplinar o uso da moto."
Já o motoboy Renan de Oliveira, de 25 anos, reclama que desde o ano passado tem sido parado frequentemente, e isso atrasa seu trabalho. "A gente escapa quando dá. Pega até contramão." Já o eletricista Francisco da Silva, de 41 anos, foi parado três vezes no último trimestre. "Mas me sinto mais seguro. Se fosse parado todo dia, não me incomodava."


Fonte: Estadao