terça-feira, 6 de julho de 2010

Kasinski Prima Electra



Apresentado durante o Salão das Duas Rodas de São Paulo, em outubro de 2009, o scooter elétrico Kasinski Prima também foi mostrado com destaque durante o evento focado em soluções alternativas de transporte, o Michelin Challenge Bibendum 2010, realizado no Rio de Janeiro, no início do mês. O início da produção do modelo vai coincidir com a finalização da nova fábrica de transição que a montadora está inaugurando em Manaus, Amazonas, no início do segundo semestre. Entretanto, o nome Kasinski, já consolidado no mercado nacional, passou por uma completa reformulação, que inclui novos donos.
Em julho de 2009, a montadora foi integralmente adquirida pelo gigante chinês Zongshen, associado ao empresário Cláudio Rosa Júnior, que vai comandar os ambiciosos planos de expansão da marca, com pretensões de ampliar a produção para um patamar de 180 mil unidades por ano, em uma unidade fabril definitiva, instalada em terreno de 130 mil metros quadrados no Distrito 2 do Pólo Industrial de Manaus, que deve ficar pronta em 2012. Os números superlativos demonstram o otimismo da Zongshen, que também pretende ampliar a linha de modelos e abastecer o mercado Latino Americano a partir do Brasil.

BAÚ

Além dos modelos convencionais, que vão de 110cm³ a 650cm³, a Kasinski vai oferecer o scooter Prima Electra, movido a eletricidade, armazenada no conjunto de baterias que ocupa todo o espaço sob o banco, onde normalmente fica o porta-malas nos modelos tradicionais. Para não perder a capacidade de carga de pequenos objetos, trunfo dos veículos urbanos como os scooters, o Prima Electra vem de série com um pequeno baú instalado na garupeira, pintado com as mesmas cores da carroceria e que também serve de encosto para o passageiro. Parado, o Prima Electra pode ser facilmente confundido com um scooter tradicional. Porém, trafegando se vê a diferença.
Para confundir ainda mais, o Prima Electra tem do lado direito um bojo complementar às baterias, com desenho semelhante ao de um escapamento. Na hora de rodar, porém, nenhuma fumaça ou ruído. O motor elétrico, instalado junto à roda traseira, não emite qualquer som e muito menos gases. Na hora de abastecer, outra diferença. Em vez da gasolina, uma tomada de 110 ou 220 volts, para recarregar as baterias, em um período que pode variar em até oito horas. A velocidade máxima é de 60km/h e a autonomia de 50 quilômetros, caracterizando o modelo como tipicamente urbano para deslocamentos curtos.

CALCANHAR

Essas características, como autonomia e velocidade reduzidas, constituem o calcanhar de aquiles dos scooters elétricos. O Prima também está equipado com arcaicas e ultrapassadas baterias de chumbo, mais pesadas e de tecnologia inferior, se comparadas às de íon lítio. Por outro lado, são mais baratas, reduzindo o custo final. Ainda a favor dos veículos elétricos está a ausência de emissões e o baixo custo do quilômetro rodado, em função do reduzido preço da energia elétrica que o abastece. Segundo cálculos da Kasinski, o usuário gasta apenas R$ 1,10 em média para rodar 50 quilômetros, ou apenas R$ 0,022 por quilômetro rodado. Além disso, o IPVA é 25% menor do que o de um scooter equivalente.
 
Fonte: Vrum
 
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